sexta-feira, 26 de março de 2010

Noites


Soa em mim o eco,
Faz-me arrepios o silêncio
Este vazio instalado
Permanece mais uma vez calado
Que o som da noite de agora
Vá só por instantes embora
Queria ficar descansada
Esperar assim, deitada
Que venhas de mansinho
Deixar o teu beijinho
É noite de luar
Hoje não queria voltar
A ter pesadelos no sonhar
Realmente seria bom
Acordar sem aquele som
Precisava de saborear o prazer
De adormecer e esquecer
O que durante o dia aconteceu
Assim iria adormecer
Na inocência
De que nada de mal se passou
Precisarei eu de paciência?
Enquanto o cansaço me está envolver
As noites vão passando
Na esperança de um dia poder ter
Um sono acabado
Noites de revolução
Mente perdida
Alma na escuridão
Sinto-me esquecida
Até que um dia possa dizer
Finalmente dormi como deveria ser!
Vou tentar descansar
Porque amanhã o dia cedinho vai começar


Cláudia Martins

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