arrongância não faz parte de mim e nem tolero o que o tenham comigo. E há dias que a paciência se esgota, que parece que tudo e todos estão a tentar testar os meus limites. Depois de uma semana agitada e de um dia exigente,chegar à sexta - feira à noite e ter de levar com mal educação e arrogância, não é para mim. Nestas alturas apetece me virar costas e dar um grito.

Mas sinceramente, não dá para dizer nada, temos de engolir calar e deitar tudo fora nas horas de sono...

Já passou uma semana.

Não gosto de homens com ...

Terços ao pescoço;
camisolas decotadas em V com pelos no peito;
Calças descaídas;
boné;
camisola de manga cavada;
cabelo pintado;
Muitos pircings;
maõs mal tratas;
sandálias ou chinelos, com as unhas dos pés por cortar;
calças demasidas justas e coloridas;
cheiro a cavalo;
muita musculatura (exibir os músculos...);



Não gosto que desvalorizem as mulheres, que sejam broncos e que as únicas conversas que sabem ter seja sexo, mulheres, carros e futebol.

Será que é pedir muito?

ontem caminhei ao passado...

a caminho de um passado,pensado se seria boa a ideia de voltar abraçar um então ex-namorado mas, actual amigo. quando a amizade passa ao amor, e quando o amor volta à amizade. pode confundir alguns cérebros e, de facto, é mais ou menos confuso.
Mas soube bem alimentar a saudade dos abraços, e do som da voz trémula... pensamentos divagações de sentimentos, mas na certeza que fizemos a escolha certa e que o destino poderá não voltar a cruzar.



gostei deste dia... senti que seriam tão poucas oportunidades para te ouvir, para te abraçar. a vida segue em frente. e é bom que sentir que nao vivemos do passado,mas que há algo forte que nos une. não há amor como o primeiro

de volta

A GREVE DO BLOGUE TERMINOU...

preciso desta blogosfera que ocupa as horas solitárias em que o nada e o vazio são mais fortes que tudo o resto. e porque o blogue nasceu numa fase em que não conseguia dizer tudo o que me apetecia, e aqui posso, estou de volta para desenbrulhar pensamentos (mesmo que catatónicos e confusos para quem os lê, mas para mim fazem todo o sentido), sentimentos, ideias etc...

as coisas por aqui continuam num vai e vem, numa confusão tremenda.

ando com desejos estranhos de querer fugir de todos e tudo, deixar o meu passado e recomeçar do zero, num sitio diferente com pessoas novas. canso-me depressa da rotina, das tarefas, dos horários e acho que já enjoei desta vida e de algumas pessoas que eu pensava conhecer mas que afinal uma belas surpresas.

já nao vale a pena confiar em ninguém é a primeira das minhas conclusões... a segunda conclusão é que quanto menos te afeiçoares ás pessoas menos sofres, mas eu sou uma tonta e continuo a cometer os mesmos erros. é tal e qual o supermercado, as pessoas vao lá e trazem o que querem e voltam só quando precisam, na minha vida é igual.. aproximam-se por alguma razão, saem sem dizer obrigado e nunca sei quando voltam a entrar porque não sei quando irão precisar outra vez.

nem dão tempo de eu perceber nada ... por estas e por outras, que continuo a preferir a minha vida solitária... sempre me posso chatear comigo, mas não faço sofrer ninguém.

não digo mais nada por hoje. boa noite sr. blogue, vou dormir porque o que apetece fazer ninguém me pode ajudar.
o melhor é deixar de sonhar e começar a viver acordada... " um olho no burro e outro no cigano".

the end

Cláudia Martins

vou terminar assim o meu mundo blogosfera por razões pessoais.

As minhas crónicas vão passar para outro blogue mas desta vez sem identidade.


Obrigada a todos pelas visitas...

silêncio, distâncias e medos

não consigo decifrar o teu olhar no silêncio.

o silêncio pode significar duas coisas, o medo de dizer o que se pensa, ou a certeza de que não vale a pena dizer nada.

as vezes quando estou sozinha dentro dos meus devaneios pessoais, gosto de ouvir o silêncio, mas quando o estou a partilhar com alguém tenho medo que o silêncio se torne num vicio. O silêncio pode não ser nada, ou pode ser tudo.

Mas ontem ouvi o silêncio enquanto as ondas do mar rebentavam na areia... adormeci como a leve brisa que passava e vaguei pelos sonhos. deste silêncio gosto, consigo alcançar uma paz interior. A solidão é sempre melhor quando vivida sozinha, pois aí tenho a certeza que sou eu comigo. Uma das coisas que tenho a vindo a constatar é que só posso contar comigo. Um dia fazemos amizades e elas dissipam no tempo e na distância, outro dia até acordamos e pensamos que estamos rodeados de pessoas boas e só vemos desilusão, por vezes não conhecemos bem as pessoas e confiamos demais e acontece mais uma desilusão. Circunstâncias que ninguém pode prever, mas estão constantemente acontecer. Sorrisos e abraços de quem já perdi o rasto, ficam na memória do coração. Depois de tanto tempo a conquistar fortes laços de amizade, vem a distância. é sempre assim...

ja dei tantas voltas e reviravoltas que nem sei bem a quantas ando, não sei se estou em terra firme, ou no ar a voar, ou se simplesmente no mar a flutuar à deriva. esta inconstante incerteza traz-me tanta insegurança e medo, também acho que não é só vivida por mim.

odeio esta pessoa em que me estou a tornar... pessimista

momentos Nicola

o meu jardim ....

está todo florido e colorido.

A primavera é mesmo bonita!

pensamentos matinais ... :p

há dias que até parece que o sol me sorri de manhã, tenho noites que espero ansiosamente que o dia nasça. tenho de tomar decisões que podem fazer a diferença, tantas coisas poderia eu fazer que acabo por não fazer nada.não vivo bem no cinzento e detesto a insegurança e a incerteza em que está a tornar esta minha vida. por momentos parece que não tenho neste mundo que valha a pena lutar, por momentos só me apetece é fugir e correr para infinito na certeza de encontrar algo melhor do outro lado do mundo. apetece-me deixar tudo para trás...se é que tenho alguma coisa. já estou como o Fernando Pessoa que escreveu a determinada altura

"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."

Sou uma eterna sonhadora que aos poucos desperta num mundo repleto de egoísmo, falsidade e inveja e com isto digo que algumas pessoas se vão revelando e desiludindo.
A realidade é bem mais dura quando somos obrigados a viver nela, a desenrascar e a lutar todos os dias por um lugarzinho um pouco melhor. Eu nunca temi nada nem ninguém, hoje adormeço na incerteza e no cinzento. Não gosto nada disto. Mas a vida é aprender a levantar quando caímos e a sorrir quando estamos tristes. Viver é aprender com os erros.

Mas já tenho dito, é tão bom ser criança. Dá-me muitas vezes saudades da minha infância.


ps: fui tirar sangue para análises, por isso acordei cedissímo (não dormi muito bem de noite, sou uma medricas no que toca a agulhas, até parece mal com esta idade...)