sábado, 27 de novembro de 2010

SORRIA ESTÁ A SER FILMADO


Esta foi a mensagem de uma Prof. Dr. na palestra que assisti hoje nas II Jornadas de Psicologia aqui em Vila Real.
A propósito, esta expressão advém do facto que nós no dia-a-dia estamos constantemente a ser observados e a imagem que nós transpomos aos outros é aquela que eles vão ter acerca de nós, constroem um significado e dão-lhe sentido, pela positiva ou negativa.
Qualquer momento ou circunstancia estamos a ser avaliados, e não podemos exigir do outro aquilo que nós somos, já referente aos educadores ou professores, se exigimos que outro seja responsável temos de o ser, se não o somos devemos parecer que sim. As crianças são aquilo que aprendem e reproduzem os nossos comportamentos.
São coisas que embora saibamos nunca pensamos nelas, mas fazem sentido.

Por isso sorria sempre... =)

Em tudo que fazemos devemos dar o melhor que sabemos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

....


não quero mais saber de ti... deixas-me sempre com o coração aberto, parece que a distancia não é suficiente para apagar o tempo que passou. de certo passou pouco tempo... talvez queira saber de ti, e tu ainda queiras saber de mim... mas ambos sabemos que isso não é possível não é o melhor. o melhor é o tempo continuar a contar horas e dias e meses e semanas. Chegará o tempo para te apagar do coração?
enquanto não me devolveres por completo e não o fechar lá dentro outra vez não poderei escrever nele outra história.
Enquanto o tempo passa e não passa, ainda vou querer saber de ti...

tu sabes quem eu sou




É, eu atravessei perigos
Conversei com estranhos
Mas eles, eles não entenderam
Quando o mundo parece não ter sentido
Sou eu e você contra eles
E eu te amo porque você sabe quem eu sou

Todos vocês, sonhadores, continuem sonhando
E façam esses sonhos alcançarem a luz
Encontrem alguém que ame vocês
Para viverem juntos esses sonhos
Não sejam engulidos pela noite

Eu andei pelos palcos
Eu li as páginas
E nunca, nunca cheguei ao fim
O mundo inteiro parece não fazer sentido
Você aqui comigo contra eles
E eu te amo porque você sabe quem eu sou

Dentro de cada alma
Há uma tristeza prestes a aflorar
Não tente mudar isso
Por que você faria uma coisa dessa?
Quão belo é quando a tristeza transforma-se em canções

E eu atravessarei perigos
Dançarei com estranhos
Mas eles nunca entenderão
Nunca estaremos indefesos
Venceremos esta guerra contra eles
Não duvide, eu tenho certeza que podemos
E quem se importa se eles não entenderão
E eu te amo porque você sabe quem eu sou



dedico a música a muitas pessoas que me compreendem e todos os dias lutam comigo pelo melhor sorriso do mundo.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nevoeiro



Roubaram-me alma e às vezes nada parece ter sentido, giramos numa esfera, corremos e corremos e parece que não saímos do sitio…. Repete-se vezes sem conta… perto do fim e de volta ao inicio. Dias iguais... a mesma hora e a mesma rotina.
Falta pouco para atingir uma meta, … mas não sei o que está para lá daquela linha, há tanto tempo que espero lá chegar, é dias e dias a lutar e quando estou perto do fim, fico meia perdida porque não sei o que encontrarei para lá, não sei se é seguro, que irei eu fazer… é uma incerteza tão grande que, os passos que dou para chegar à meta têm sido pequenos, trémulos e inseguros.
Tão perto de não sei do quê e longe de tudo. Confusas estas palavras, mas para mim fazem sentido, confusa também ando eu, se nem eu me compreendo… dou nós em mim mesma que não sei desapertar, como posso dar a entender aos outros? Impossível esta tarefa, mas o tempo lá me vai ajudando a desamarrar das inseguranças, e vai-me dando luzes ainda que por vezes fracas… sinto a falta daquele empurrão e daquela mão no ombro.
Sei que para lá há alguma coisa, mas o quê? Só vejo nevoeiro....

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

indecisa


Branco ou preto?
Que escolher
Queria cinzento
Mas não pode ser
Queria escolher
Não tenho opção
Ou sim ou não
Branco ou preto?
Tenho de experimentar
Um dos dois vou optar
Pelo não ou pelo sim
Tem de ser o melhor para mim

Cláudia Martins

Da janela de manhã



acordo sempre com esta paisagem.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

a história de uma despistada...


quem me conhece diria que é normal, não acharia estranho e já não se admira. quem não me conhece deveria pensar, um mero esquecimento todos têm, teve azar.
Pois bem às portas de um fim-de-semana, sexta-feira à noite, recebo uma chamada urgente e saio quase a correr, e fecho a porta de casa, comigo levo apenas a chave do carro. Dou conta que o mais importante não tinha, a chave de casa.
Viro tudo, carteira, bolsos, casaco e nada... esqueci-me de trazer chave. Seria tudo resolvido com um simples telefonema à senhoria, se ela tivesse a chave, acontece que a ultima que ela tinha foi-me dado a mim. Ora sem chave, veio um colega de trabalho tentar as técnicas de cartão, de plástico para a abrir a porta e nada de nada. Vou ao vizinho de baixo para tentar saber se há hipótese pela varanda... ora a hipótese esgota-se, pelo facto de ser muito alto e ninguém querer ficar sem vida. Os bombeiros seria um recurso se eu tivesse recursos económicos! Sexta-feira, chuva, frio e noite...
Já tinha montes de sítios para ficar a dormir, não era essa a questão, é que eu não tinha nada comigo, e não podia ficar dois dias sem as minhas coisas, a colega de casa que chegava mais cedo era domingo à noite. Todas tinham ido de fim de semana, a que morava mais perto ficava em Amarante, tentei arranjar o numero dela e liguei-lhe, resultado... 11:30h da noite vou eu para a Amarante, pela IP4 com nevoeiro, com obras e desvios manhosos...fui acompanhada por um colega, ir sozinha seria pior.

Pela 1hora da manhã, estava em casa e finalmente suspiro de alivio

espero que o susto me faça aprender.
Mas isto não é mero azar ocasional, é que constantemente acontece-me coisas assim.


O fim-de-semana não me queria abrir a porta, mas eu lá consegui.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

vai onde te leva o coração

“(…) Sabes qual é o erro que cometemos sempre? Acreditar que a vida é imutável, que, mal escolhemos um carril, temos de o seguir até ao fim. Contudo, o destino tem muito mais imaginação do que nós... Precisamente quando se pensa que se está num beco sem saída, quando se atinge o cúmulo do desespero, com a velocidade de uma rajada de vento tudo muda, tudo se transforma, e de um momento para o outro damos por nós a viver uma nova vida.
Se, esteja onde estiver, arranjar maneira de te ver, só ficarei triste, como fico triste sempre que vejo uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se.
Tem cuidado contigo. Sempre que à medida que fores crescendo, tiveres vontade de converter as coisas erradas em certas, lembra-te que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante. Lutar por uma ideia sem se ter uma ideia de si próprio é uma das coisas mais perigosas que se pode fazer.
Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e estar sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos.
E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera.
Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai onde ele te levar (…)"

Susana Tamaro





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

excertos...




"Não sou nada de especial e disto estou certo. Sou um homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e, para mim, bastou-me sempre."


Nicholas Sparks em "Diário da minha Paixão".


"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."

Fernando Pessoa - Tabacaria

acumulador de energia



Encheu-se o céu de luz... finalmente que o vento acalmou apenas há frio e folhas caídas pelo chão.
Embrulho o corpo no casaco de fazenda, aqueço as mãos nos bolsos,deixo o cabelo solto pelos ombros, e saio à rua de manhã cedo ... congela-se o narizito, mas é bom ver o dia acordar mais calmo depois da tempestade dos últimos dias. Percorro as calçadas até ao posto de trabalho e vou pensando nas coisas irónicas que tem trazido a vida. Acho que não me cruzo com muita gente, mas devo ter sempre um sorriso parvo estampado na cara... enquanto caminho, tenho por habito sorrir a quem passa ou pensar em coisas que fazem rir, assim começa-se um bom dia, a pensar em coisas positivas.
Sou feliz assim...
Acredito que funciono com a luz solar, vou acumulando energia... e com os dias cinzentos a bateria descarrega, ando murcha e nostálgica. Mas sempre que o sol espreita ,carrega-se tudo outra vez.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

queria



Queria trazer-te na mão
Ter-te no peito
Perto do coração

Queria contar-te segredos
Adormecer no teu peito
E não ter medos

por vezes só pedia

O silêncio do teu olhar
o teu sorriso
e poder-te abraçar


caí a chuva e sopra o vento
nada mais tem cor
pinta-se tudo de cinzento
que dia sem sabor.


Cláudia Martins

terça-feira, 2 de novembro de 2010

mudanças de casa, de vida..

mudanças tem sido a palavra de ordem do dia, qualquer dia rapo o cabelo e mudo de visual.
Desta vez, mudei de casa... o fim de semana prolongado à partida seria para um descanso, mas não, nada disso! primeiro a minha mãe a recuperar da operação (recente), e como não pode fazer nada, tive de ser eu a tratar de tudo (casa, cozinha, roupa e tratar da doente) para além de, ter de fazer malas (trazer a tralha necessária para a casa nova), o que dá algum trabalho. Azar dos azares, e distraída como sou já quase não me admirava, esqueci-me de levar os carregadores dos telemóveis e fiquei sem bateria nos dois. Conclusão, não podia telefonar à senhoria da casa nova para me abrir a porta, mas também arrisquei, vim segunda à tarde para tratar de tudo. Carro novo, ou melhor usado, mas para mim é a estrear, foi mais uma mudança que me aconteceu, na semana passada a minha mãe fez o negócio (mas que negócio)fica contar depois, tive a testa-lo na viajem de regresso a Vila Real, não anda muito, mas gostei, pelo menos é melhor que o 205.
Cheguei á Vila...
Carregar a bateria, e arrumar tudo que tinha na residência (que enchia mais um carro de tralha) e assim foi. A senhoria só me podia abrir a porta ás 18h, mas como tinha o carro cheio não podia fazer grande coisa, sem ir lá primeiro despejar. Lá fui... pensei que não ia ser grave subir 4 andares com as coisas às costas (isto porque não há elevadores) mas enganem-se, cansei-me só de olhar os degraus e de me lembrar o que ainda tinha no carro.
Vá a primeira descarga lá correu.
Cheguei ao quarto, que supostamente iria estar livre para poder arrumar tudo, nada disso, a menina que lá estava, não tinha abandonado os aposentos, conclusão...acampamento na sala, nada agradável depois de tantas escadas e tanto esforço. Mas também nada de mais, o pior é o que faltava trazer o que estava na residência, 'porquê que tenho tanta coisa?' pensei eu, mas também fico mais aliviada porque senão tivesse carro iria ser bem pior (acho que desistia das mudanças).
A casa é porreira, as instalações também, e a paisagem da varanda é privilegiada para o Marão.
Falta-me arrumar tudo no meu espaço e colocar tudo à minha maneira. Falta-me comprar alguma alimentação e proceder com os petiscos. Já tenho uma cafeteira de fazer café, vai ser tomar cafézito a toda hora.

A primeira noite, foi desfrutar de uma bela noite de sono no sofá e adormeci ao som da TV. Espero descansar logo no meu quarto com as minhas coisas no sitio e conhecer as miúdas com quem vou partilhar a habitação!


um fim de semana para esquecer que existiu, mas tinha mesmo de ser!