sábado, 4 de setembro de 2010

devaneios de tempo...



Sei que sabes que te ouço
Faço-te por te ouvir no silêncio
Tenho medo quando não falas
Receio os teus segredos
Não sei bem os teus medos
Por vezes confundes-me
Deixas e levas-me a pensar
Se te hei-de dizer ou então calar
Corro ao som dos teus passos
Até, que te deixo de ouvir
Foste só, por aí
Deixaste-me para trás
Volto ao ponto de partida
De Mão vazia
Pé descalço
Recordo triste aquele tempo
Que partias comigo na aventura
Que sorrias nos meus olhos
Que me apertavas ao peito
Que fazias acreditar no impossível
Fazias-me voar
Mesmo sem sair do lugar
Aqui, olho o céu
Baloiço nas ondas no mar
Deixo-me ficar
Escrevo na areia
Segredo que o mar
Um dia irá guardar
Mas fico sem saber
Se um te hei-de dizer


Cláudia Martins

Um comentário:

  1. "O valor das coisas não está no tempo que elas duram mas na intensidade com que acontecem.Por isso existem momentos inesquecíveis,coisa inesplicaveis e pessoas jncomparaveis"

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