quarta-feira, 22 de setembro de 2010

sem palavras


Fora tempo que te agarrava a mão,
Queríamos felicitar o sol que nos iluminava
Queríamos sorrir às estrelas que nos aconchegavam
Queríamos…
Seria um sonhar a voar em asas de andorinha
Seria um canto ou um sussurrar do coração
Pois, fora tempo que me dizias
Que jamais me perdias…
Era do tempo que o impossível era possível
Íamos e sorriamos sem limites
Repentinamente…
Dou por mim de mãos vazias
Vagueando na multidão
Procurando por certo uma solução
Seria de questionar, o porquê a solidão?
Respondias sempre SEM PALAVRAS
Não percebia o VALOR DO teu SILENCIO
Continuo sem respostas, em silêncio te ouço
Mas não entendo.
Agora sei que não há letras
Já não serve o que dirias
Levo nas minhas mãos, agora vazias
O valor do silêncio.
Sem palavras te dizia
Num olhar o que sentia
Sem palavras não me transmitias
Realmente o que valia.


Cláudia Martins

2 comentários:

  1. profundo este poema...tristeza por o perceber e não poder fazer nada... abraço... =(

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  2. "Vai com calma CORAÇÃO..Preciso dar um tempo pra minhã CABEÇA e uma folga para as minhas EMOÇÕES".

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