sábado, 10 de julho de 2010

noite de verão


A balada do violino
O som das ruas despidas
O eco de vozes tremidas
soam numa noite profunda
Com medo de errar
Surgem nas rotas traçadas
Sem bússola…
Perdidas no tempo
Disse adeus à melodia
Quis o silêncio da lua
Permanecer na rua
Parei nas calçadas
Sem jeito de olhar
Sem saber o que pensar
Mas quis ficar e ver as estrelas
Que do céu me estão a olhar
O som do mundo girava
Perdia-lhe o rumo
Deixei-me ficar por ali
E mesmo sentada
Fiquei a pensar em ti
Numa noite quente de verão

Cláudia Martins

Um comentário:

  1. "Há quem diga que todas as noites são de sonhos
    Mas há também quem diga nem todas
    Só as de Verão".

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