
A balada do violino
O som das ruas despidas
O eco de vozes tremidas
soam numa noite profunda
Com medo de errar
Surgem nas rotas traçadas
Sem bússola…
Perdidas no tempo
Disse adeus à melodia
Quis o silêncio da lua
Permanecer na rua
Parei nas calçadas
Sem jeito de olhar
Sem saber o que pensar
Mas quis ficar e ver as estrelas
Que do céu me estão a olhar
O som do mundo girava
Perdia-lhe o rumo
Deixei-me ficar por ali
E mesmo sentada
Fiquei a pensar em ti
Numa noite quente de verão
Cláudia Martins
"Há quem diga que todas as noites são de sonhos
ResponderExcluirMas há também quem diga nem todas
Só as de Verão".