quarta-feira, 26 de maio de 2010

o fim do horizonte...


Nas asas de um pássaro, voaram os meus sentidos, naquele momento não queria mais aterrar, não queria mais pisar o chão! Sentia-me livre e dona do céu! Percebi o quanto era pequeno o meu olhar, que o longe era mais longe do que imaginara, era mesmo inalcançável. Quanto mais perto me encontrava do horizonte, mais me percebia que ainda não estava quase. Naquele momento perdi a coragem e desisti de olhar para o além, deixei de voar pelos imensos céus...… mas continuo aqui a correr … já está ofegante a minha respiração, o que parece perto está distante. Sinto-me cansada neste caminho, soltam-se lágrimas e o ombro está sozinho, deixo-me ir embalada do tempo ao som do vento
Gostaria que tivesses aqui comigo, embora ausente os meus passos vão lentamente de encontro ao que é teu, na tentativa de procuram em ti o conforto que me faz falta, preciso de aquecer a alma nos teus abraços. Há dias que parece que não há nada plausível, tudo esgota como uma simples gota que cai no Oceano. Insignificante para quem vê, mas para quem sente pode ser o desmoronar de uma barreira. Deixei de ser pássaro para ser uma formiga débil e dominada…

Um comentário:

  1. Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte.

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