terça-feira, 1 de março de 2011

Histórias de amor




O tempo passou tão depressa que mal deu para me despedir de ti. Esqueci-me dos lenços para aparar as lágrimas, não sei quando foi o último abraço e quase não me lembro do teu sorriso.
Encontrei uns bilhetes aqui numa caixa, um pouco rasurados, tinha um, com um desenho teu e uma assinatura… fizemos promessas que hoje vejo que não passaram da inocência de crianças. E hoje apenas recordo com carinho aqueles ténues momentos.
Não sei por onde estás, não sei o que fizeste, nem sei, se um dia porém te voltarei a ver.
Éramos umas crianças, creio que hoje estás um homem cheio de projectos.
Gostaria de voltar a ver-te de novo, mas com o tempo e a distância o teu contacto perdeu-se.
Fecho a caixa, e volto a guardar tudo outra vez.
Se calhar, nem tens noção das noites que fiquei acordada a pensar em ti, nem imaginas as coisas que escrevi, que nunca te foram entregues.


Histórias de amor, são assim… nem sempre têm um final feliz.

2 comentários:

  1. è dificil aceitar que as páginas do livro da vida têm limites e que quando menos esperamos elas chegam ao fim...
    virar a página e continuar a escrever é raro... mas o que acontece é que muitas são as páginas que se iniciam com novas história e um dia voltar a rele-las vai nos fazer tão bem :)
    beijinhos

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  2. "Náo declares que as estrelas estáo mortas só porque o céu está nublado".

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