sábado, 16 de outubro de 2010

...crises existenciais


Dou por mim com olhos posto em alguma coisa irreal, olho para o relógio umas quantas vezes sem reparar para que lado estão os ponteiros, distraio-me com o simples enrolar cabelo com os dedos, desenho nas margens dos apontamentos... quando dou por mim, o tempo passou e nada fiz... resolvo tudo justificando-me a mim mesmo que não há motivos que me deixem assim, ou então encontro motivos para justificar aquilo que sei que ando a sentir mas quero fugir a isso a todo o custo. as minhas ideias flutuam entre as estrelas e lua, o meu ser está por definir e cada vez mais tenho medo do que há-de vir, mesmo sabendo que tudo se resolve e que só não há solução para a morte. ando com crises de auto-confiança, e de existencialismo... quero contornar isto e não sei como, porque quando dou por mim lá estou eu... dispersa, surda e alheia a tudo que me rodeia. não sei quem quero ser? que quero fazer? quem sou eu? o que devo fazer? onde posso ir? como devo eu fazer? problemas éticos subjectivos e objectivos (isto tudo porque andei a estudar para uma disciplina de ética e deontologia...) há que aplicar os termos correctos. Na verdade as únicas respostas que encontro é continuar a calar a minha consciência e continuar a ignorar o que sinto.. mas enquanto isto corrói aqui por dentro, vou adiando e vou arrastando algo que mais tarde ou mais cedo é inevitável ou então não é nada, e sou eu que faço filmes. problemas existências e crises de consciência.
quem entende as mulheres?
nem eu me entendo com elas...

anseio aquele abraço
anseio aquele sorriso e aquela palavra que só tu consegues dar... estaria perto de o concretizar mas os imprevistos só fazem adiar.
O distante também pode ser perto

2 comentários: