segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

.... ao som das ondas do mar

A brisa do vento despenteou-me os cabelos enquanto aproveitava os primeiros raios de sol com sabor a primavera. Caminhei junto ao mar, fotografei as gaivotas e senti o cheiro a maresia.

E terminar o dia com um belo pôr-do-sol?

Foi sem dúvida um dia para carregar energias e desfrutar de uma paisagem inspiradora, que por muito queira transmitir o que veio na alma, torna-se difícil.

Ficam as fotos.








Ao som das ondas do mar
Com o céu tons de azul
Corria o vento no ar
Senti calma no coração
Veio a paz a voar
E pousou na minha mão
Passei o dia a recordar
As histórias que vivi em criança
Afinal ainda há esperança
De um dia voltar a lembrar
Pode ser que se repita a história
Nem que seja só na memória

Belo dia o de ontem.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

recebi um e-mail que apelava ao sonho... dizia que era preciso sonhar, e que sonhar era ser feliz.

Eu sonho portanto sou feliz.
As vezes está tudo a cores
Outras é tudo incolor
Não sei o que se diz
Mas sonhar é permitir fazer
O que nos apetecer
Sem sair do lugar
é imaginar é voar é..
Ali mesmo podes sonhar
E o melhor?
Ninguem te vai julgar
Ora, porque não sonhar?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A dois



Sabe sempre bem tomar um café.
O café é simplesmente um pretexto para uma ou duas horas de conversa, para sair com alguém, para fazer uma pausa.
Tomar café já entrou na rotina, torna-se um hábito, e confesso é o meu vicio e raramente rejeito.
Gosto de ir na rua e parar numa esplanada simpática ao sol para tomar um café.No acto de fazer o pedido, fico sempre indecisa, e então vai o café, acho estúpido pedir carioca de limão (água com limão) e pagar 60 cêntimos.

A qualquer hora do dia, mesmo que sozinha o café sabe bem.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bem-vinda a casa


é sempre bom o dia do regresso, a parte pior é arrumar as coisas da mala, os papeis que acumulei durante meses. Bem pela montanha de coisas que trouxe, tenho previsto trabalho para uma semana.
Mas hoje ao contrario do que deveria acontecer, desfazer malas, fui desfrutar de uma bela tarde de sol.

Ingredientes que fizeram da tarde de hoje agradável:

Sol
Passeio
Amiga
Rio
Jardim
Maquina fotográfica
Gelado
Conversas longas

Já me fazia falta uma tarde assim, fez-me relaxar. Claro que o dia se proporcionou, mas a companhia também.
Só gostava de ser contemplada pelo Sol todos os dias, o Inverno nunca mais acaba.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

a caminho....


Não sei se hei-de estar contente por estar de regresso às minhas origens ou se hei-de estar triste por partir de Vila Real e deixar para trás esta cidade que fez e faz parte da minha vida. Foram dias de alegria, anos de convívio, amigos para uma vida.... em 4 anos criei aqui a minha família. Não é fácil deixar tudo de novo para trás, e não saber quando regressar, quando os irei voltar a ver e a encontrar.
Cada um de nós, vai levar rumo, temos de caminhar na construção de um futuro e agora sozinhos e distantes.

Ambiciono que todos os que contribuíram para que estes 4 anos tenham sido um sucesso tenham sorte e que sejam felizes. Espero que a distância e o tempo não estrague amizades...
Tantas mudanças que vêm aí e eu não sei se estou preparada para este choque.

Voltar a viver na minha aldeia, significa muito pouco para quem partiu e deixou tudo... é regressar no tempo, voltar a conquistar tudo do zero. Parece-me ser tudo tão diferente lá.

Bem, mas lamentar não resolve nada.

Mais uma fase por aí, e tudo correrá bem.

Enquanto não faço as malas, tenho de aproveitar esta semana para me despedir dos abraços e de todos os sorrisos que marcam a minha vida.

Há pessoas que passam pela nossa vida e nos deixam marcas para um dia recordamos com carinho, há outras que passam e não deixam nada e há outras que simplesmente FICAM, é a estas que devo muito do que sou e que consegui ser.
Sei que volto a casa, com uma bagagem de conhecimento, de aprendizagens, com mais responsabilidade e muito mais crescida, vou uma pessoa muito melhor, mais forte e mais calma (não tão tanto quanto gostaria).


Bem... que posso eu dizer?

Saudades. Sinto o coração partido.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Segunda-feira


Hoje.

Segunda-feira... custa sempre acordar, mas hoje não foi assim. Preparei-me para o meu último dia de estágio.Ora, mais objectivo concluído. Devia estar feliz?
Penso que sendo uma pessoa normal, deveria estar feliz.. a partir de amanhã já não há rotinas, já não tenho nada de importante para fazer, literalmente estou de férias.
Este férias , é melhor ser entre "aspas", pois ainda me falta terminar o relatório.No entanto obrigações pouco me restam.
Mas então porquê que não estou feliz? O meu ser interroga-se... e chego à conclusão que eu não sou definitivamente normal. Assusta-me... realmente estou mesmo assustada.

Quanto ao estágio, correu muito bem... já recebi a nota e até essa superou as expectativas, para não dizer que foi boa, digo só que foi excelente.

Mas eu já só penso no que virá a seguir. Confesso que vivo numa ansiedade horrível e tenho muitas dificuldades em conseguir controlar. Como me disseram hoje, sou super acelerada... tanto pode ser positivo (pelo facto de estar sempre a inventar, fazer, trabalhar...) como negativo quando realmente deixo de descansar para pensar em coisas.. enfim não me compreendo.

os meus pensamentos são:
Agora cada coisinha a seu tempo... um dia de cada vez.

Tudo se resolve.

Aplicar isto?

Não sei se é fácil. Mas vou tentar!


Mais uma etapa conseguida!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

das urgências do estar só




A dependência do café não é apenas a dependência do café. É a dependência de fazer qualquer coisinha. Quando somos apanhados sem estar a fazer nada, ficamos desarmados. Não sabemos onde colocar as mãos nem sequer o olhar. Por isso é que quando queremos estar sem fazer nada em público tomamos um cafezinho. É uma forma de fazer qualquer coisa enquanto não fazemos nada. E chamamos-lhe assim, cafezinho, para ver se ninguém lhe dá essa importância.
Aliás, é mais ou menos por esse motivo que caminhamos depressa na rua quando não temos para onde ir, ou nos pomos a ler panfletos publicitários que não nos interessam nada no autocarro de manhã. Não nos damos bem quando somos apanhados sem um objectivo imediato, e por isso arranjamos um. É uma urgência.
Essa urgência desaparece quando estamos acompanhados. Com alguém ao lado podemo-nos sentar ao balcão de um café sem pedir nada, enquanto esse alguém lancha a meio da tarde. Com alguém ao lado passeamo-nos nas ruas à lenta velocidade das sombras e seguimos no autocarro ou no comboio envoltos num cobertor de quietude. Ter alguém ao lado acaba com as falsas urgências do estar só.
É que ter alguém ao lado é como mudar de mundo. Deixámos de nos preocupar com o primeiro, aquele em que estranhos nos olham enquanto não fazemos nada e por isso ficamos desajeitados, e aterrámos noutro, aquele alguém ao nosso lado. Só isso. E é para aí que tende o Amor, querer aterrar em alguém definitivamente para não nos preocuparmos com o resto.



o autor do texto aqui


Este texto diz muito daquilo que se tem passado comigo... e face à necessidade de manter activa esta página limitei-me apenas às aspas.